Triste vitória
Assim não!
Piastri não merecia ganhar a primeira vez na F1 desta forma
O piloto australiano de 23 anos, ganhou (de presente) o GP de Hungaroring. Uma primeira vitória na carreira da Fórmula 1 que ficará marcada pela polêmica, não por culpa do piloto, mas de sua equipe, que teve que ´negociar´ com Norris a devolução do primeiro lugar (quando estava 5s à frente), depois do australiano liderar todo o GP.
Uma decisão ridícula, obtida através do rádio, que desvaloriza o triunfo e coloca a F1 novamente diante dos jogos de manipulação, algo que manchou a história da categoria no passado e que agora (no aniversário de 120 anos da FIA) volta a se repetir, diante das câmeras de TV, em áudio e imagem, com nomes e sobrenomes.
Um GP que teve um piloto nota 10. O rei Hamilton foi terceiro e chegou ao seu 200.º pódio na F1, mais um recorde incontestável, mesmo com Verstappen tentando evitar, a todo custo.
O FILME DA CORRIDA
Fotos: Paulo Torino
Norris correndo em segundo é chamado ao box, Piastri (o líder) irá parar na volta seguinte, voltando atrás do companheiro.
Ai começa a confusão, algo que só irá ser reparado duas voltas antes do final.
A manobra de Verstappen tentando ganhar a 3ª colocação de Hamilton, quase acabou com a corridas dos dois.
RESULTADO FINAL – GP HUNGRIA 13ª ETAPA, 21 JULHO 2024
Próximo GP - Spa-Francorchamps, 28 julho
RECORDANDO:
"Hoje não, hoje não..."
Há 22 anos, a maior vergonha da Fórmula 1 foi narrada na TV Globo, quando Cleber Machado mostrou toda a sua indignação no GP da Áustria de 2002, disputado no dia 12 de maio, quando Rubens Barrichello foi obrigado a entregar à vitoria ao companheiro Michael Schumacher, sobre a linha de chegada.
O piloto brasileiro liderou todos os treinos livres, fez a pole position, e liderou a corrida no circuito de A1-Ring da primeira até a última curva. Seria a segunda vitória de Rubinho na F1, mas não foi.
“Nesse dia, eu saí do pódio e não fui para a sala de imprensa [para a coletiva] porque fui passar mal. Vomitei muito, naquele dia, de raiva”, relembrou em entrevista na Globo.
Mais tarde, em entrevista à revista ‘Playboy contou: “Foram oito voltas de guerra. É muito raro eu perder a cabeça, mas eu gritava pelo rádio. Eu estava indo até o fim dizendo que não o deixaria passar.”
“Foi quando eles falaram sobre algo mais amplo. Não era sobre o contrato. Eu não posso dizer o que disseram, mas foi uma forma de ameaça que me faria repensar sobre a minha vida.”
21 julho 2024
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