F1 e a calamidade
Cartas de quarentena
A partir da meia-noite de hoje, os cidadãos europeus passam a vivenciar restrições de mobilidade jamais impostas desde a II Guerra Mundial. Em Paris e mais oito grandes cidades da França fica proibido sair as ruas das 20 h às 06 da manhã. O decreto foi anunciado na noite de ontem pelo Presidente Emmanuel Macron.
Em Portugal, no mesmo horário, passa a vigorar o Decreto de estado de calamidade em todo o país, impondo oito medidas de severas restrições a população. Entra as mais polêmicas: não poderão estar mais de cinco pessoas juntas na rua, em espaços comerciais e restaurantes; casamentos e batizados só poderão contar com 50 convidados; nos estabelecimentos de ensino, ficam proibidas festas e outros eventos que não tenham a ver com as aulas; as multas podem chegar as multas para estabelecimentos que não cumpram as regras foram aumentados para um teto máximo de dez mil euros; A fiscalização será reforçada, tanto para estabelecimentos como para pessoas individuais e passa a ser ‘altamente recomendado’ o uso de máscaras na rua, além da instalação do aplicativo Stayaway Covid nos celulares e a multa pode chegar aos 500 euros, uma medida polêmica que está causando grande revolta na sociedade portuguesa.
Na evolução de novos contágios, a Espanha com uma média de quase 11 mil casos diários é o país mais instável e frágil neste momento. Bélgica, Alemanha, Reino Unido, Países Baixos, Suécia, Portugal e Itália contam nos últimos sete dias com números alarmantes de contágios por milhões de habitantes:
Em meio a tudo isso, o autódromo do Algarve e a F1 seguem com a PROGRAMAÇÃO da etapa do dia 25 de outubro.

O troféu oficial da corrida já chegou a Portugal
CONTÁGIOS DIÁRIOS
DIA: ITÁLIA – PORTUGAL
08 4500 1248
09 5372 1394
10 5824 1646
11 5456 1090
12 4619 1249
13 5901 1208
14 7332 2072
As estimativas oficiais em Portugal apontam para mais de 3000 casos diários de covid “dentro de alguns dias” e o primeiro Ministro António Costa avisa: “Não posso jurar a pés juntos que não serão dados passos dramáticos”