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F1 impossível

Tsunoda para Secretário de Trump
Aqui, aquilo que ouvimos não é o mesmo que assistimos. Aqui, o que vemos não é o que podemos ler nas notícias dos jornais. Há algo de estranho no mundo e quando a F1 chega em Las Vegas, tudo isso ainda parece mais confuso.

Depois de duas sessões de Treinos Livres é difícil destacar o que de mais importante aconteceu na noite de Las Vegas. Podemos falar das luzes da cidade, elas continuam produzindo beleza, encanto e ilusão. Descrever as animações dos telões, algo fascinante, que hipnotiza o espectador que acaba nem percebendo o que está acontecendo na pista. Os carros são coloridos e os capacetes dos pilotos são brilhantes. Olhando para dentro dos boxes, o que vemos são os mesmos chefões distribuindo caretas para enfeitar as telas da televisão.

Passados 48 horas da chegada das equipes em Las Vegas, a notícia mais importante segue sendo a ´detenção´ de Tsunoda no aeroporto. O piloto japonês desceu do avião de pijama e o policial da alfândega mandou interrogar o nanico nipónico.
Yuki ficou quase três horas ´preso´, explicando que era um piloto de F1 e que estava chegando para correr em Las Vegas.

Depois de muita conversa, comprovações, documentos e risadas, saiu barato para o japonês. Pois, se por ventura ele tivesse, no meio do depoimento, aberto a mala e mostrado seu capacete de corrida, certamente o policial iria encaminha-lo para o Manicômio Judiciário do Nevada e o carro#22 não estaria hoje na pista.

Donald Trump já deve estar olhando para o assunto com muita atenção.



Realmente, começamos muito mal o final de semana.


 

De Portugal Paulo Torino

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