Na praia de Zandvoort o tempo muda rapidamente. Assim, a 2º sessão de Treinos Livres foi completamente diferente na tarde desta sexta-feira (23), com o sol e vento se transformando numa bênção para os torcedores nas arquibancadas.
Na TV, o espetáculo foi sonolento e para que todos não dormissem em frente ao televisor, os jornalistas portugueses trataram de contar histórias na Sport TV.
Entre outras, soubemos que os boxes da equipe Haas receberam a visita da polícia e auditores holandeses na quinta-feira. Eles vieram fazer um inventário do material trazido pela equipe e depois de anotar, item por item, entregaram a intimação oficial. Nela está escrito que devem pagar um reembolso da taxa de US$ 13 milhões, um depósito feito à Haas para cobrir a temporada de 2022. Era o patrocínio de Nikita Mazepin, filho do dono da Uralkali, que foi demitido da equipe. Os representantes da Haas dizem que a equipe vai pagar, mas a atual conjuntura, as atuais leis da União Européia e os acertos políticos entre Rússia-Ucrânia, impedem o depósito.
A equipe americana encerrou seu acordo com a empresa russa logo após a invasão à Ucrânia. De acordo com um comunicado a Haas já rejeitou totalmente as alegações da Uralkali e a questão segue para decisão na próxima segunda-feira (26), com ambos os lados agora reivindicando vitória. O próximo GP será no próximo final de semana, na Itália, dias 30, 31 e 1º setembro.
E o treino seguia, depois de uma rápida bandeira vermelha. Hulkenberg bateu seu Haas na 10ª volta e ficou assistindo o restante da sessão nos boxes. Antes, na sétima volta, Carlos Sainz já havia recolhido sua Ferrari para a garagem – o câmbio trancou na 7ª marcha e o carro#55 foi no embalo até o box e não retornou.
Mais pouco mais de história. A geradora de imagens da F1 lembrou dos GPs na Holanda, das primeiras vitórias e isso foi o bastante para os jornalistas portugueses também recordarem de seus pilotos na F1 – Casimiro de Oliveira (1953), Fritz d’Orey (1959), Mário de Araújo Cabral (1959-64). E ainda teve, pesquisamos nós, Pedro Matos Chaves (1991), Pedro Lamy (1993-96), Tiago Monteiro (2002-06), Filipe Albuquerque (2007), Álvaro Parente (2008) e António Félix da Costa (2010-13).
O assunto se alongou. Lembraram do circuito de Lisboa, do Porto, da curvas, subidas e descidas, do trajeto que hoje ´ainda pode ser feito´, ´caminhando´, ´se bem que não é possível caminhar sobre a estrada que hoje existe, mas tudo está lá´, lembrou, o outro comentarista.
De uma hora para outra – Bandeira quadriculada. Estava encerrada a 2ª sessão de treinos livres na Holanda e o resultado final está publicado.
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