24 H Le Mans
- corridaonline
- 13 de mai.
- 2 min de leitura
Toyota 40 anos
O MITO RENASCIDO

Para celebrar seus 40 anos de participação na clássica 24 Horas de Le Mans, o fabricante japonês irá colocar duas novas pinturas na pista. Um deles é uma referência ao Toyota TS020, também conhecido como GT-One.
O Toyota GR010 Hybrid#7 que será pilotado por Mike Conway , Kamui Kobayashi e Nyck de Vries terá uma pintura vermelha e branca inspirada no TS020, o protótipo que competiu nas edições de 1998 e 1999 das 24 Horas de Le Mans. Esta decoração deve encantar os fãs e conectá-los à história da corrida, onde a cor de base vermelha com flashes brancos irregulares fez do carro uma lenda de Le Mans.
Um legado forjado pela paixão e pelo desempenho
Desde sua primeira participação em 1985, a Toyota deixou sua marca na história das 24 Horas de Le Mans através de 40 anos de desafios, emoções e progresso tecnológico. Com 61 carros inscritos em 26 edições, a marca japonesa soma um total de cinco vitórias, 18 pódios e oito pole positions. Do 85C ao GR010 HYBRID, a Toyota passou por diversas fases significativas: protótipos, a aventura com o Supra, um forte retorno com a tecnologia híbrida em 2012 e a consagração com o TS050 HYBRID e depois o GR010 Hypercar. Uma jornada marcada por 62 pilotos de 16 nacionalidades, que contribuíram para escrever esta história épica de Le Mans.
Recriando um sonho
Em 2003, o piloto Paulo Torino transformou seu F-Ford no lendário Toyota GTONE de 1999. A réplica foi construída a partir de um poster e uma miniatura e depois de 347 dias de trabalho, o amigo e construtor Leandro Maggenti, deu por finalizado o projeto. Da oficina da Zona Sul de Porto Alegre, os dois partiram diretamente para Tarumã, era noite da sessão de classificação das 12 Horas daquele ano.

Ao meio-dia do domingo, 14 dezembro de 2003, o carro cruzou a linha de chegada, após completar 325 para a alegria de Torino, Maggenti, Rogério ´Alesi´ Donelli e Eduardo E. Santo ´Satinho` e toda a equipe. Naquela 12 HORAS, o protótipo batizado de TM1 utilizava um motor VW 1.6 preparado e emprestado pelo piloto Paulo Barreto, que construiu em 1994, uma outra lenda das pistas a partir de um F2.
Depois, em 2005, Torino encerrou sua participação no automobilismo correndo os 500 km de Tarumã, prova válida pelo Brasileiro de Enrurance, onde, mais uma vez, o TM1 finalizou a corrida. Desta vez, estavam ao volante, Torino/Paré/Maggenti e o protótipo nunca mais foi visto nas pistas.
Maggenti/Paré/Torino em 2005
20 anos depois...

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