top of page

F1: 18ª Etapa





sexta-feira, 20 setembro

 

TREINO LIVRE 1

F1 - SINGAPURA







LECLERC
NA FRENTE






E OLHEM EM VOLTA




A Fórmula 1 chegou em Singapura e nas últimas 48 horas só um assunto foi importante na imprensa especializada: a FIA, contra palavrões.
 

por: Paulo Torino


Desde ontem, temos folhado páginas de sites, revistas e jornais procurando notícias de Singapura. Afinal, lá estão centenas de jornalistas que foram cobrir a 18ª etapa da F1. E nada. Tirando algumas notas sobre as novas decorações dos carros e outras perfumarias, nada de importante estava escrito. É como se não estivessem lá e isso é impressionante, como se repete em todas as coberturas, de forma geral.

Bem, hoje, durante a transmissão e depois da primeira sessão de Treinos Livres, um assunto correu tinta: As afirmações de Verstappen...

Tudo começou na etapa passada, quando Verstappen usou o rádio para reclamar do carro, ao vivo, na TV. O presidente da FIA não gostou e veio afirmar que quer reduzir a quantidade de palavrões ouvidos nas transmissões televisivas e lembrou. Temos que diferenciar entre nosso esporte, automobilismo e rap. Não somos rappers”, disse Mohammed Ben Sulayem, que como espectador diz que se ouvem mais rádios insultuosas do que outros tipos. E Verstappen respondeu diretamente na coletiva de imprensa: “Vou continuar”. "Todo mundo diz essas palavras. Uns mais que outros. Também depende um pouco da língua que você fala. Se você começar a insultar alguém, é claro que é outra história", reconheceu o tricampeão mundial. Além disso, ele acredita que a F1 é injusta, pois em todos os esportes se dizem palavrões: “Nos outros esportes não se anda com microfone, e concluiu - “ Desculpe minha linguagem, mas vamos lá! Quantos anos temos? Cinco, seis? Até crianças de cinco e seis anos começarão a xingar em algum momento”, disse o piloto da Red Bull.

Hamilton também não gostou do comentário de Ben Sulayem, chegando ao ponto de categorizar as suas palavras como micro racismo: “Não gosto da forma como ele expressou isso. Ele usa a palavra rapper como um estereótipo. A maioria dos rappers é negra. Ele diz sutilmente que não somos como eles”, afirmou Hamilton.

E é isso que está escrito e que ganhou manchetes e muitos minutos de televisão.
Palavras, palavras e mais palavras. Em todos os lugares se escreve e se diz uma quantidade enorme de inutilidades e que em nada contribuem para nossas vidas e em especial, neste caso, para o automobilismo.

Como afirmou o comentarista da SportTV portuguesa “ tudo isso não faz sentido, e corremos o risco de ficar sem comunicação ”.

Para encerrar esse assunto, de vez! - ´Olhe em volta presidente´, digo, veja essas fotos, veja quanta beleza existe neste esporte, nas cidades e nos países que a categoria visita, nos costumes e na cultura dos povos. Veja a modernidade das cidades, o mundo em evolução, a tecnologia à serviço da vida, do esporte e do homem, tudo para termos dias felizes.

Olhem em volta (todos) e deixem de falar e escrever sobre coisas que não contribuem em nada para a nossa existência. Por favor. Chega de besteiras.












FERRARI COM NOVA ASA SEGUE A RECEITA DA McLaren

RESULTADO FINAL - 1ª SESSÃO TREINO LIVRE




Fernando Alonso deu show para a TV


Com o Aston Martin andando de lado e soltando faíscas, Alonso conseguiu ficar entre os dez primeiros, usando pneus macios (nono), deixando Lance Stroll bem atrás, superando os dois Mercedes. O melhor momento foi quando o piloto espanhol atacou as zebras, ficou de frente para o muro, e fez acender as luzes de alerta dentro do box. O engenhou chegou a perguntar no rádio – “você está avisando que virá para o box?” e ele respondeu, “não, eu apenas apertei todos os botões para salvar o carro, só não abri o paraquedas porque não tenho”, afirmou. Uma manobra impressionante que valeu repetição na TV.



 

Fotos: Paulo Torino


留言


PT#69 (Copy).jpg
bottom of page