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NÃO

A VITÓRIA NÃO TRAZ MAIS A FELICIDADE

O  GP do Japão de 2024 (como espetáculo automobilístico) não glorifica e justifica a visita de 140 milhões de espectadores que, desde 1962, estiveram no autódromo de Suzuka.



 

A 57ª vitória de Max Verstappen foi desigual, e impôs uma derrota humilhante aos seus adversários (todos) inclusive ao companheiro de equipe Pérez. Uma constatação reclamada ao vivo por Stroll, que ao ser ultrapassado pelo líder na 50ª volta gritou no rádio – “ Incrível, esse carro é de outra categoria ”.

A 4ª etapa do campeonato mundial de F1 foi o mais do mesmo. Com duas largadas, após o choque entre Ricciardo e Albon que obrigou a interrupção da prova e uma nova largada, a vitória de Verstappen se desenhou desde as primeiras voltas, com Pérez claramente fazendo o ´trabalho sujo´ quando ocupava a segunda colocação, segurando todo o pelotão... e assistindo o líder sumir...
4 voltas + 1,078, 10 voltas + 3,029, 20 voltas (parada box Verstappen), 22ª volta (melhor da corrida para Max) 25ª + 8,060 e a narração da TV esqueceria de voltar a falar do líder.
 



O assunto era os pneus, a temperatura da pista, as disputas pelas posições intermediárias, a ótima corrida de Tsunoda (10º), o fraco desempenho de Leclerc, a boa corrida de Sainz, as dificuldades dos McLaren – " box, box, box, box, box, box, box, box, box..."  e todos iam parando e saindo em procissão.
 
Uma realidade que NÃO leva fãs aos autódromos em lugar nenhum do mundo. 

- Bandeira quadriculada!
 
Obrigado, sim, foi uma ótima corrida"  disse Verstappen pela 57ª vez.
Sim Max, brilhante corrida” disse o chefe da Red Bull pela 57ª vez...
 


Volta de consagração para MAX, que agora só vê Schumacher (91 vitórias)  e Hamilton (103) na sua frente nas estatísticas de vitórias da F1.
 
Quando os japoneses começaram a sair em direção aos boxes para acompanhar a desmontagem dos carros até que a última luz seja apagada, seus pensamentos certamente estiveram em Senna, Prost e Schumacher – reais combatentes de empolgantes corridas que arrastavam multidões e enchiam os autódromos da F1 para assistir seus combates verdadeiros.
 
Por fim, o GP do Japão serviu também para mostrar a inutilidade da adoção do ´Troféu Bigorna ´– aquele peso adicional que é colocado nos carros que vencem as corridas. Sorte que a F1 não é um campeonato Regional e nenhum ´esperto´ propõe tal disparate nesta categoria.
 
NÃO, definitivamente NÃO – penalizar não é uma solução para um melhor espetáculo.

NOTAS



























 

07 abril

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