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(NO) Belle Art




Na véspera da reinauguração da catedral Notre-Dame em Paris, a F1 ofereceu desde Abu Dhabi um espetáculo artificial, polêmico e distante da realidade das corridas de automóvel.
Na última sessão de classificação da temporada, as linhas brancas na margem do circuito foram, outra vez, protagonistas das decisões, e alteraram por duas vezes os resultados. Quando o grid estiver formado no domingo, ele estará longe da realidade dos cronômetros e daquilo que foi materializado (artificialmente) nas papeletas da cronometragem, algo que não representa a verdade.



Pérez avançou com as quatro rodas fora dos limites, foi penalizado, gritou no rádio e os Comissários, com a assinatura do novo diretor de provas português – devolveram-lhe a posição.

É a F1 resolvida no VAR - Video Assistant Referee, assistida no replay, numa sala secreta na Suíça, através de ´recursos eletrônicos´. Essa é a modernidade que a FIA e a Liberty oferecem ao mundo, algo que transformou a principal categoria num espetáculo artificial, que nega a Belle Art, aquela que tem como protagonistas os pilotos e seus carros de corrida.

Fotos: Paulo Torino



Ao contrário, em Paris, sobre os andaimes, homens cheios de convicção e coragem não aceitaram qualquer ideia de modernizar Notre-Dame e preferiram devolver a Catedral ao mundo no formato original.


Depois do incêndio de 2019, a Catedral abre-se para o público exatamente como era há mais de 800 anos e como havia sido arquitetada por Eugène Viollet-Le-Duc.

Na semana que vem, os homens que hoje dirigem a F1 poderiam ser abençoados para nos devolver (a partir do próximo ano) todos os finais de semana um GP original e emocionante, com a marca da Fórmula 1 que conhecemos.
´Chega de hipocrisia´, como bem definiu o comentarista da Sport TV na transmissão em Portugal.

Amanhã termina a temporada 2024, sem álcool no pódio

GRID LARGADA









 

sábado, 07 novembro 2024

De Portugal: Paulo Torino

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