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12 HORAS TARUMÃ

Atualizado: 26 de jan. de 2021


40 edições, 12 grandes vitórias -

Pergunte a qualquer piloto e ele dirá que é difícil destacar a sua maior vitória, sempre haverá mais de uma para lembrar. Em 40 edições, as 12 Horas de Tarumã guardam grandes conquistas, histórias memoráveis, vitórias dramáticas, triunfos em equipe, conquistas inesperadas. Houve ainda, a primeira de todos os tempos, a glória desejada, a vitória solitária, aquela do recorde, a da família, a dos amigos e a do 'fair play'.


Quais as que você destacaria? Eu selecionei essas que assisti:



1971 - A PRIMEIRA DE TODOS OS TEMPOS



Opala#84 - Pedro Vitor De Lamare- Carlos Quartin de Morais - José Luiz de Marchi (SP-RS) vencem a primeira 12 Horas no primeiro autódromo do Rio Grande do Sul





1972 - A GLÓRIA DESEJADA



Opala#22 - Pedro Carneiro Pereira-Ismael Chaves Barcellos (RS-RS). A vitória do radialista e dirigente do Automóvel Clube do Rio Grande do Sul é a realização para o piloto Pedro Carneiro Pereira. Ao lado do empresário Ismael Chaves Barcellos vencem de ponta a ponta a segunda 12 Horas com o Opala que foi pole position.



1973 – A CONQUISTA INESPERADA



Fusca#8 – Os irmãos, Lino Reginatto-Dênis Reginatto (RS-RS) vencem a corrida por apenas 0,053s para Jorge Fleck/Raul Machado. O Fusca de Fleck liderava a corrida até as voltas finais, quando o escapamento de seu carro foi tocado por um adversário, perdeu rendimento e a corrida.




1995 – A VITÓRIA ENTRE AMIGOS



Aldee/VW #10 – Três amigos, três dos maiores pilotos brasileiros, Walter Soldan/Luis ‘Castrinho’ Alberto Ribeiro de Castro/Luiz Carlos Ribas (RS) vencem de forma incontestável a edição de 1995. Um triunfo do Delegado e seus comparsas no Aldee amarelo nº 10.









1997 – A VITÓRIA SOLITÁRIA



Escort#32 – A última conquista de um carro de Turismo, antes da era dos protótipos, consagrou Luciano Marx, seu Pai, o preparador Arlindo Marx para a história das 12 Horas. A vitória teria ainda outro significado sentimental, é a primeira e única do pai Luiz Carlos Ribas, correndo ao lado do filho, Rodrigo Ribas. O Escort foi ainda pilotado pelo multicampeão das 12 Horas, Vítor Hugo Ribeiro de Castro.



2000 – A VITÓRIA DRAMÁTICA



Spyder#27 – Considerada por muitos como a mais espetacular vitória das 12 Horas a conquista de Maria Rosito/Délcio Dornelles/Paulo Bertuol/Sérgio Pereira (RS) foi dramática nas últimas voltas. Com o motor funcionando em apenas um cilindro, Maria Cristina Rosito daria a bandeirada final ao parceiro Sérgio Pereira no ano 2000. A corrida homenageava o ex-piloto Rafaelle Rosito, pai de Cristina (falecido um mês antes da prova em acidente rodoviário no Paraná). A vigésima edição também foi marcada pelo descerramento da placa que nomeava oficialmente a pista de Tarumã como “Circuito Catharino Andreatta”.


2002 – EM NOME DE UMA TRADIÇÃO



MCR#99 – Antônio Miguel Fornari chegou a vitória na 22ª edição, exatos 40 anos depois de seu pai, Breno Fornari, vencedor em 1962, na primeira 12 Horas de Porto Alegre no então circuito de rua. Não bastasse isso para comemorar, o MCR#99, preparado por Ivan Hoerlle, teve na pilotagem outros três grandes campeões: Paulo Roberto Hoerlle, Luís Alberto de Castro e Vitor Hugo de Castro, que, com a conquista, sagrava-se, naquele ano, o maior vencedor da prova. Depois de receber a bandeirada, o veterano piloto Paulo Hoerlle, maior vencedor de inúmeras corridas estaduais declarou: “Finalmente conquistei a mais sonhada vitória de toda minha carreira”, disse Hoerlle.


2003 – VITÓRIA DO RECORDE



MCR#28 - Juliano Moro, filho do construtor Ademar Moro, ao lado de Xandinho Negrão, Luís Otávio Paternostro e Giuliano Losacco quebram todos os recordes da prova em 2003. Juliano estabeleceria a pole com o tempo recorde de 1’03”070 e o quarteto venceria a edição de 2003 com 23 voltas de vantagem para o segundo colocado, um recorde que permanece até os dias de hoje.


2005/2006 – TRIUNFO EM FAMÍLIA



Spyder/Opel #7 – Duas vitórias seguidas, 2005 e 2006 dão aos três irmãos Stédile o triunfo que buscaram durante vários anos. Fernando, Nino e Joacir levam dois troféus para a cidade de Passo Fundo e colocam seus nomes na história da competição.




2007 – A VITÓRIA DA EQUIPE



Tubarão#5 – O carro da oficina MC liderada por Carlinhos de Andrade finalmente chega a vitória com os pilotos Geciel ‘Tiel’ Andrade, Bruno Justo e Eduardo Dieter numa 12 Horas.






2020 – A VITÓRIA DO ‘fair play’



CELTA#3 – A corrida foi vencida na pista por Fabiano Cardoso, mas teve seu troféu entregue aos pilotos Paulo Pretto e Guto Rotta. Após a bandeirada, antes da direção de prova analisar as imagens do toque entre o Celta#461 e o Celta#3, Fabiano Cardoso declarava: ‘eu toquei nele a vitória é deles’. Assim estava decidido, de forma ética e com ‘fair play’ esportivo, a conquista da 40ª edição das 12 Horas de Tarumã.


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